Procura estaria relacionada à busca de reforço do sistema de defesa do organismo como suposta precaução ao novo coronavírus
Os suplementos alimentares estão em alta durante a pandemia. Pesquisa realizada pela BHB Foods e Suplementos, em parceria com a Decode, em outubro de 2020, com base na coleta de dados digitais, mostra que 91% das buscas por suplementos correspondem àqueles relacionados ao aumento da imunidade. Só na plataforma Mercado Livre, suplementos alimentares correspondem à categoria de produtos que mais cresceu durante a pandemia, perdendo apenas para máscaras e álcool em gel.
A relação da baixa imunidade com as formas mais agressivas da infecção pode ter influenciado nesse comportamento de maior procura de suplementos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins Especiais (Abiad), houve um aumento de consumo de 48% no ano passado. Em maio de 2020, a entidade investigou o comportamento dos consumidores,revelando que em 59% dos lares brasileiros têm pelo menos uma pessoa consumindo suplementos.
Não há evidência de que suplementos reduzam o risco de infecção pelo novo coronavírus. A Sociedade Brasileira de Infectologia diz que não há comprovação de benefício do uso de vitaminas C ou D, nem de suplementos alimentares, como zinco, exceto em pacientes que apresentam hipovitaminose ou carência mineral.
A Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), integrante da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, lançou publicação para apoiar pessoas que estão em isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus. O documento recomenda uma alimentação saudável, “primordial para manter a saúde e é especialmente importante para manter seu sistema imunológico em ótimas condições, sem esquecer das medidas de higiene necessárias para evitar as contaminações”. E recomenda aos brasileiros que sejam críticos “quanto a mensagens e dados sobre alimentação em propagandas”, além de limitar o consumo de alimentos processados e evitar alimentos ultraprocessados.
Os indicadores de aumento do consumo de suplementos foram registrados na segunda pesquisa “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares no Brasil”, realizada pela Toledo & Associado para a ABIAD, com propósito de entender os impactos da COVID-19 no comportamento do consumidor.
A Akmos, holding com atuação nacional por meio de franquias e vendas multinível viu seu faturamento crescer 90% em plena pandemia. A companhia lançou quatro linhas de suplementos alimentares, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa.
O própolis é a base do Pro Power, suplemento alimentar com vitaminas C, D, E, selênio e zinco. Ele reforça a imunidade e tem sido um dos produtos mais procurados nas prateleiras da empresa. “O crescimento da venda de todos os suplementos foi de 70% no primeiro trimestre de 2021 comparado com o mesmo período do ano passado,” revela William Miranda, CEO da Akmos.
Fabiana Benedetti, técnica responsável pela divisão de alimentos da holding, alerta que os benefícios variam de acordo com o organismo de cada um. “A função do suplemento é fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação. Suplementos alimentares não são medicamentos. Portanto, não tratam, previnem ou curam doenças. Eles são destinados a pessoas saudáveis.”
“E a dica para ter eficácia no uso é atrelar as necessidades individuais ao suplemento certo, considerando sempre uma dieta balanceada, uma vez que quando os nutrientes se apresentam em quantidades ótimas, a saúde e o bem-estar do indivíduo são maximizados. Além disso, consumi-los conforme indicação e dose correta certifica sua performance. Vale muito a pena investir em suplementos, já que no dia a dia é muito difícil suprir na alimentação as vitaminas e minerais que o corpo precisa.”
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